terça-feira, 31 de julho de 2007

Semana de Políticas Públicas na EACH

O curso de Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) organiza, do dia 06 a 10 de agosto, a Semana de Políticas Públicas! A participação é aberta e gratuita e o evento rola na EACH mesmo!

Confira a programação em: http://www.uspleste.usp.br/gpp/semana.pdf

domingo, 22 de julho de 2007

I ENUNE - Encontro Nacional de Estudantes Negros e Cotistas da UNE

O I ENUNE rolou em abril em Salvador, Bahia e contou com a participação de centenas de jovens unidos contra o racismo e na luta por cotas nas universidades.
Decidimos postar as resoluções no blog, pois entramos num período que consideramos importante na Universidade de São Paulo após a mobilização nos meses passados. Teremos, ainda esse semestre, uma audiência pública com a reitoria da universidade sobre o Inclusp - Programa de Inclusão da USP.
Apesar das resoluções apontarem caminhos para que a União Nacional dos Estudantes siga, há na carta final do encontro muitas bandeiras do movimento negro em geral, e vamos além, pautas de toda a juventude brasileira.

Carta final do 1º. Encontro Nacional de Estudantes Negros e Cotistas da UNE

POR UMA UNIVERSIDADE SEM RACISMO!

As condições de desvantagem da população negra nas mais diversas dimensões e setores da vida social não são desconhecidas nem pela academia, nem pela sociedade em geral. A população negra brasileira continua mais pobre que a branca, morre mais cedo, tem a escolaridade mais baixa, menor acesso à saúde. Esta condição social em que se encontram os negros brasileiros é o reflexo de uma sociedade que ainda não conseguiu se livrar dos resquícios de seu passado escravista. Segundo dados do PNUD, "os negros representam, ainda, 60% dos pobres do País e 70% dos indigentes. Na contagem geral da população, 50% dos brasileiros negros ou pardos são pobres, enquanto apenas 25% dos brancos estão nessa condição. A pobreza tem reflexo nos demais indicadores, piorando a condição de saúde e escolaridade dessa população".
A discriminação racial afasta este contingente populacional das instâncias ou espaços de poder e decisão em nossa sociedade, sejam eles o parlamento, as universidades, a mídia, etc. No que se refere ao contexto educacional as universidades brasileiras são o verdadeiro retrato da desigualdade racial. Mesmo que, em linhas gerais, o conjunto da juventude brasileira, principalmente aqueles jovens de classes mais baixas, tem dificuldades de acesso ao ensino superior, esta segregação ainda atinge mais os jovens negros que os brancos.
Com a adoção das políticas de ações afirmativas nas universidades brasileiras para estudantes negros e indígenas o debate sobre o combate as desigualdades raciais ganhou mais visibilidade na pauta política brasileira, e isto tem provocado discussões e reações em diversos campos e segmentos sociais.
Estas ações provocam uma mudança no perfil dos estudantes universitários que não mais serão uma maioria esmagadora de brancos e da classe média, e conseqüentemente transformarão as nossas universidades em espaços mais populares. Entretanto, estas mudanças na cultura e na vida universitária nos trarão novos desafios.
Agora, além do grande desafio de assegurar a implantação das políticas de ações afirmativas nas instituições de ensino superior que ainda não adotaram esse sistema, temos novos desafios: como a implementação das políticas de permanência, da efetivação de políticas de assistência estudantil, da construção de currículos não eurocentricos, do embate público com aqueles que já demonstram o quanto se incomodam com a democratização da universidade, entre outros. Todos estes desafios nos exigirão muita disponibilidade para continuar na luta pela construção de uma universidade a serviço do povo brasileiro.
Muit@s estudantes brasileir@s já se organizam nas universidades em núcleos ou grupos e através deles impulsionam estas lutas. Alguns espaços já existem no âmbito nacional onde a juventude negra vem se organizando para enfrentar o racismo. Nossa proposta é que o ENUNE – Encontro Nacional de Estudantes Negros e Cotistas da UNE - se some ao conjunto destas iniciativas já existentes e seja mais um espaço que aglutine na luta contra a desigualdade racial.
Por isso, lançamos ao final deste encontro, a campanha UNIVERSIDADE SEM RACISMO. Nossa expectativa é envolver nesta campanha cada executiva de curso, DCE, centro acadêmico, enfim, cada estudante espalhado pelo país. Pretendemos com esta campanha desmascarar o racismo, dissimulado sob o véu da democracia racial existente em nossas universidades. Casos, como o ocorrido na UNB, nos demonstram que estamos longe de alcançar uma verdadeira democracia racial e nos exige medidas urgentes de combate à intolerância.
A UNE já se lançou neste desafio de organizar o ENUNE e com isso ajudar a fortalecer a luta anti-racista dentro das universidades brasileiras. A partir deste encontro nos comprometemos a consolidar o diálogo com o movimento negro e os movimentos sociais que constroem a luta contra o racismo na sociedade brasileira.
Propostas aprovadas na plenária final do 1º. Encontro Nacional de Estudantes Negros e Cotistas da UNE:
§ O Encontro de Estudante Negros e Cotistas da Une será incorporado ao calendário da União Nacional dos Estudantes, assumindo a UNE a responsabilidade de realizar o ENUNE em todas as suas gestões;
§ A União Nacional dos Estudantes se compromete em valorizar o debate em torno da temática das relações raciais nos fóruns (CONUNE, CONEG, CONEB, etc.).
§ A UNE se compromete em fortalecer todas as ações e iniciativas que visem combater toda e qualquer forma de intolerância religiosa;
§ A Une se soma na luta pela garantia da implementação da lei 10.639 – que assegura o ensino da história da África nas escolas;
§ É tarefa da União Nacional dos estudantes incentivar o intercâmbio cultural entre os estudantes africanos residentes no Brasil e estudantes brasileiros nas universidades;
§ A Une terá uma efetiva participação na Macha Zumbi dos Palmares;
§ A União Nacional dos Estudantes encampa a luta Contra a Redução da Maioridade Penal, compreendendo que medidas desta natureza intensificam o processo de criminalização da pobreza, atingindo majoritariamente a juventude negra;
§ A UNE terá participação efetiva no ENJUNE – Encontro Nacional de Juventude Negra, por compreender este como um espaço fundamental de organização da Juventude Negra Brasileira na luta contra o Racismo.

1º. Encontro Nacional de Estudantes Negros e Cotistas da UNE
Salvador - Ba, 14 de abril de 2007.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Quer mandar a agenda de atividades do seu CA para o DCE postar aqui? dce@dceusp.org.br

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Carta pública à comunidade USP e sociedade civil.

Carta aprovada no último CCA geral da USP, 14/07, na Faculdade de Direito em resposta a matérias na mídia e declarações sobre possíveis danos à estrutura da reitoria da Universidade de São Paulo:

Desde o primeiro dia de ocupação da Reitoria da USP, a preocupação com a segurança do patrimônio público tornou-se prioritária para o movimento de ocupação; afinal seria um contra-senso reivindicar o caráter público da universidade e sua autonomia promovendo a destruição de seu patrimônio.

Neste sentido, uma das medidas tomadas pela primeira assembléia deliberativa da ocupação, feita poucas horas após a entrada nos prédios, foi a de criar uma comissão de segurança com membros rotativos. Esta comissão era responsável por zelar pela preservação do espaço físico, não permitindo o acesso de pessoas aos andares superiores dos prédios; estabelecia-se, assim, um limite físico para a movimentação dos ocupantes que ficou restrita apenas às áreas do andar térreo. Foram montadas barricadas nas escadas de acesso aos andares superiores que eram vigiadas 24 horas por dia pelos membros que, rotativamente, participavam da comissão de segurança. Para preservação dos computadores, que não seriam usados pelo movimento e de outros objetos de valor que se encontravam no andar térreo, ficou reservada uma sala na qual os objetos foram guardados.

Ainda assim, devido ao grande número de pessoas que passavam pela ocupação diariamente, uma vez que o movimento abriu as portas da reitoria para toda a comunidade USP e outras universidades, não poderiam existir garantias efetivas para um controle total das condições de segurança do prédio, uma vez que seria impossível impedir a entrada de pessoas mal intencionadas.
Conscientes dessa condição, o movimento propôs à Reitora Suely Vilela, nas diversas reuniões de negociação que ocorreram, a criação de uma comissão paritária com membros da reitoria, comunidade USP e participantes do movimento de ocupação, para averiguarem conjuntamente e de forma transparente as condições materiais do prédio - averiguação esta que seria feita logo após a desocupação do local. Porém, para nossa surpresa, assim que a desocupação foi efetivada, as portas novamente se fecharam e não houve o cumprimento por parte da reitoria do que fora anteriormente acordado.

Não podemos, portanto, reconhecer os números amplamente alardeados na imprensa que supostamente dariam a conta dos danos ao patrimônio público. Repudiamos, também, aquilo que entendemos ser uma “desavergonhada” tentativa de criminalização do movimento político de ocupação por meio da apresentação de números duvidosos e desencontrados por parte da reitoria, além da exacerbação de algumas notícias veiculadas por parte de setores oportunistas da imprensa que, desde o primeiro dia de ocupação, não se contentam em procurar desmoralizar um movimento autônomo que teima passar ao largo do receituário político e ideológico do status quo, dos quais não passam de meros porta-vozes.

Entendemos que os danos causados pela entrada no prédio, da porta principal e de um vidro de uma porta de acesso, no dia 3 de maio, decorreram da pressão e do número excessivo de pessoas que entraram ao mesmo tempo devido ao inconformismo de ver as portas da reitoria sendo fechadas enquanto pedíamos um diálogo com o vice-reitor; não cabendo, portanto, nenhum tipo de punição a ninguém, uma vez que o ato foi puramente político. As acusações, de que o movimento promoveu pichações, são totalmente infundadas e oportunistas, uma vez que enxergam em pinturas e grafites, feitos nos tapumes que envolvem toda a entrada e a fachada do portão principal, indícios de vandalismo – vale notar aqui o simbolismo, e não nos surpreendeu, quando as pinturas que davam nova vida e significado ao entorno do prédio lúgubre da reitoria foram logo apagadas e substituídas por uma monótona camada de tinta cinza.
Quanto a supostos furtos, entendemos que punições, sem provas cabais e irrefutáveis que dêem conta de identificar precisamente o autor de um ato de furto determinado, serão interpretadas pelo movimento como um ato de punição política em total desacordo com o que foi assinado pela reitora Suely Vilela, nos termos de compromisso para desocupação da reitoria.

Voltamos a afirmar que a ocupação da reitoria se constituiu em um ato político legítimo dos estudantes da universidade, que barrou parcialmente os ataques do governador José Serra à autonomia universitária. Além disso, a ocupação da reitoria colocou em cena os estudantes, não mais apenas como aprendizes, mas como agentes da construção política. Abriu-se assim, uma nova perspectiva a ser construída com toda a comunidade USP e com a sociedade, de uma efetiva democratização dos mecanismos arcaicos e autoritários de poder desta universidade.

DCE Livre da USP "Alexandre Vannuchi Leme"
CCA FFLCH
AMORCRUSP
Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO)
Centro Acadêmico "XI de Agosto"
Centro Acadêmico Iara Iavelberg (CAII)
OcupAÇÃO afirmativa
Centro Acadêmico Lupe Cotrin (CALC)
Centro Acadêmico "Emílio Ribas" (CAER)

Centro Acadêmico "Rocha Lima" (CARL)

domingo, 15 de julho de 2007

MOSFILM WEEK - MOSTRA DE CINEMA RUSSO 16 a 27 de Julho de 2007


De 16 a 27 de julho, o CINUSP "Paulo Emílio" apresentará 8 filmes russos produzidos pela MOSFILM - empresa russa de fomento à atividade audiovisual. Assim, os espectadores poderão compreender melhor o cinema russo e as diferenças entre sua cinematografia clássica e o contemporânea. Há, na mostra, diversos gêneros: dramas, filmes de guerra, adaptações literárias, ficção científica e thrillers históricos, contando com famosos atores e diretores russos. A mostra tem o apoio do Consulado Geral da Rússia em São Paulo e da Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo.


Mosfilm Companhia Cinematográfica


A Mosfilm é o maior estúdio de cinema da Rússia e um dos maiores da Europa. Com mais de oitenta anos de história, produziu cerca de 2500 filmes, muitos dos quais são considerados parte de uma "reserva dourada" da indústria cinematográfica mundial. Vários filmes obtiveram grande número de prêmios em festivais, inclusive três Oscar de melhor filme estrangeiro e um de melhor documentário, além do reconhecimento de milhões de espectadores, tanto na Rússia quanto no exterior. Os mais importantes diretores russos fizeram suas obras-primas na Mosfilm: Sergei Eisenstein, Pudovkin, Mikhail Romm, Sergey Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gaday, entre outros. Ao longo de sua trajetória criativa, a Mosfilm esteve envolvida em um imenso trabalho social: festivais de cinema, semanas de cinema russo em diversos países, encontros com representantes da indústria cinematográfica, russos e estrangeiros (em 2006, a Mosfilm participou de 29 eventos como esses). Mais de 60 países já receberam exibições da Mosfilm, tanto de mestres do cinema soviético quanto de filmes da nova geração.

http://www.usp.br/cinusp/

quinta-feira, 12 de julho de 2007

DCE se reune com a nova presidente da UNE!

Poucos dias depois de ser eleita presidente da UNE, Lúcia Stumpf já está trabalhando a todo vapor!

Ontem, na sede do DCE da USP, por volta das 15h, rolou a primeira reunião, de muitas que ainda teremos, com a nova presidente da maior entidade representativa dos estudantes do país!

Muitas foram as pautas discutidas. Apresentamos um breve histórico do último período no movimento estudantil (ME) da USP, da grande mobilização nas estaduais paulistas, além de apresentarmos diversos projetos da gestão para o segundo semestre (Festival de Cultura e Arte, Jogos de Buteco, Ciclos de debates e etc), convidando as entidades (UNE e UEE) para a construção dessas atividades conosco. Prontamente tivemos respostas positivas de disponibilidade para construir esses projetos com o DCE!
Somando-se as nossas propostas, a UNE fez um chamado ao DCE da USP para que construa a Jornada de Lutas em agosto!

A reunião foi muito produtiva! É muito importante que nosso DCE abra canais efetivos de diálogo e construção com as entidades estadual e nacional, pois assim unificamos o movimento e nos fortalecemos.

terça-feira, 10 de julho de 2007

50º CONUNE - Brasil, Verás que um filho teu não foge à luta! FOTOS!

Congresso da UNE consolida unidade pelo desenvolvimento e avanços na educação!
Os 70 anos da entidade estudantil foi celebrado no Congresso que elegeu a nova diretoria e aprovou ampliação do ProUni, cotas nas universidades, ensino de qualidade, o PAC do governo federal, e a luta pelas mudanças na política econômica do BC, o encontro contou com mais de 8 mil estudantes de 1.880 universidades de todo o país.
O congresso foi realizado entre os dias 4 e 8 de julho na Universidade de Brasília (UnB), onde estudou Honestino Guimarães, que recebeu ilustre homenagem com o resgate da história do líder, que por duas vezes presidente da UNE, manteve vivo o movimento estudantil brasileiro durante a ditadura.
Resultado do novo processo que movimentou milhares de estudantes em campanhas realizadas em cada universidade para a eleição de delegados, o congresso envolveu mais de 300 DCE’s (Diretório Central dos Estudantes).


Lúcia Stumpf foi eleita presidente da UNE. É a quarta vez que uma mulher chega ao mais alto posto da maior entidade estudantil do país!
“Só a unidade vai conseguir garantir que a União Nacional dos Estudantes consiga construir as transformações que o Brasil e a educação precisam”, afirmou Lúcia saudando os participantes do congresso. “Uma saudação especial a todos os participantes do Movimento Bloco na Rua, uma saudação aos companheiros da tese Mutirão, Mudança, Kizomba, do Movimento Reinventar, da JSB, da tese Movimente-se. A UNE desses próximos dois anos vai ser a UNE de Honestino Guimarães, vai ser a UNE de Luiz Travassos, de Aldo Arantes. A UNE desses próximos dois anos vai transformar todos os sonhos das gerações passadas em realidade”, disse. “Vai ser a UNE dos artistas dentro do CUCA, a UNE dos rondonistas, dos trabalhadores, do MST. Vai ser a UNE dos estudantes das escolas pagas que sofrem todos os dias com a repressão dos tubarões de ensino. A UNE das universidades públicas, da luta das mulheres. A nossa próxima gestão vai reconstruir a casa de todos os estudantes brasileiros. Nós vamos reconstruir naquele que é nosso terreno por direito, na Praia do Flamengo, 132, a casa de todo jovem brasileiro, de todo jovem sonhador e lutador do nossa Brasil. A nova sede da UNE vai honrar seus 70 anos de história olhando para o passado para construir o futuro. Viva a UNE! Viva a unidade do movimento estudantil brasileiro!”, concluiu.







Durante a Plenária Final, os estudantes entoavam palavras de ordens como “olelê, olalá o ProUni é chance da galera estudar”, “o movimento estudantil unificado nas mudanças do Brasil”. Entre as resoluções, os estudantes aprovaram o apoio às medidas do governo Lula e denunciaram a campanha da mídia contra o governo. “A reeleição de Lula, para além de impedir o retrocesso, foi uma vitória importante. A polarização de projetos, em particular no segundo turno, fez com que a candidatura de Lula assumisse compromissos mais abertamente desenvolvimentistas, como a ampliação das políticas sociais, a necessidade de crescimento acelerado, a geração de empregos, a distribuição de renda e o protagonismo do estado como indutor do desenvolvimento. De outro lado, demonstrou que o povo rechaça a volta dos neoliberais e suas políticas, como atestaram o isolamento de FHC na campanha tucana”, afirma a resolução de Conjuntura.

Durante os quatro dias de congresso, foram realizados grupos de debates e seminários (ver matérias nas próximas edições). Entre as atividades, foram realizados na quinta-feira (5) os painéis ‘Alternativas para a construção de um projeto nacional’, ‘Novos rumos para a América Latina’ e ‘Desafios de política energética’. Na sexta-feira (6) ocorreram, entre outros, os painéis ‘Democratização dos meios de comunicação’ e ‘As implicações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)’.
Ainda no dia 6, os estudantes presentes saíram da Esplanada dos Ministérios numa passeata até a sede do Banco Central, onde se reuniram milhares de estudantes sob o lema “Verás que um filho teu não foge à luta - por mudanças na política econômica, desenvolvimento com soberania e distribuição de renda”.



(Reportagem de Julia Cruz - Jornal A hora do povo - Fotos: UNE e HP)

Exposição: "Direito à Verdade e a Memória - A Ditadura no Brasil: 1964-1985"





De 13 a 23 de julho vai rolar na Caixa Cultural São Paulo a exposição : "Direito à Verdade e a Memória - A Ditadura no Brasil: 1964-1985"!


O DCE Livre da USP foi convidado a participar da solenidade de abertura da exposição pelo Secretário Especial dos Direitos Humanos Ministro Paulo Vannuchi, primo de Alexandre Vannuchi Leme, o Minhoca, estudante de Geologia assassinado pelo regime militar. E em homenagem ao estudante, o diretório central passou a ser chamado Diretório Central dos Estudantes Livre da USP "Alexandre Vannuchi Leme".

Este ano, em maio, Paulo Vannuchi participou junto a Dalmo Dallari, Senador Suplicy, Ivan Valente e muitos outros parlamentares, movimentos sociais (Educafro, ENJUNE) e sociedade civil organizada de um ATO, organizado pelo DCE e pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, na sala do estudante, CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL. De lá saiu um manifesto que foi lido pelo senador Suplicy em sessão no Senado e que circula por todo o Brasil com o intuito de unir forças contra esse ataque à juventude brasileira!


Visite a exposição e se junte à luta pela abertura dos arquivos da ditadura, pelo nosso "Direito à Verdade e a Memória"!


Aonde? Galeria D.Pedro II, Praça da Sé, Térreo – Centro, São Paulo.

Qdo? terça à sexta das 10h às 18h/ sábado e domingo das 11h às 15h.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

50º CONUNE: Eleita a nova Diretoria e aprovada Jornada de Lutas!

No congresso que celebrou os 70 anos da UNE, os estudantes brasileiros elegeram, após 15 anos, uma mulher para ser a nova presidente da entidade. Quem assume o cargo no lugar de Gustavo Petta é a gaúcha Lúcia Stumpf, 25 anos.
Aluna do 7º período do curso de jornalismo da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas - SP), Lúcia é natural de Porto Alegre e será a quarta mulher a dirigir a UNE. A última a ocupar o cargo, Patrícia de Angeles, se elegeu em 1991.
A plenária final do 50º Congresso foi realizada no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com a presença de mais de 8 mil estudantes de todos os estados do país, entre observadores e delegados (estudantes com direito a voto na eleição), representando 1.880 universidades de todo o país.
Do total de votos válidos (2.526), a chapa 11 - “1º de fevereiro”, que tinha Lúcia como candidata, teve 72% dos votos, contabilizando o apoio de 1.802 estudantes. O nome é uma referência ao mês e dia em que os estudantes retomaram, em 2007, o terreno da sede da UNE a Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.
Disputavam outras 10 chapas inscritas, mas que não apresentaram candidato para a presidência. A chapa 10 teve totalizou 279 votos. A chapa 7 conseguiu 232 votos. Já a chapa 9 saiu com 92 votos e a chapa 8 somou 73. As outras chapas juntas fizeram 14 votos. Foram registrados 33 inválidos.


O 50º Congresso alterou a rotina da Universidade de Brasília (UnB). Durante quatro dias foram realizados 12 debates, 18 grupos de discussão e 2 seminários. Na quarta-feira uma sessão solene do Senado Federal homenageou os 70 anos da UNE. Na quinta, a mesa de abertura reuniu lideranças dos movimentos sociais que reafirmaram a unidade com a luta dos estudantes.
Na sexta, uma passeata pela Esplanada dos Ministérios terminou com um ato em frente ao Banco Central onde cerca de 8 mil pessoas cobraram mudanças na políticas econômica e pediram a imediata demissão do presidente da instituição, Henrique Meireles.
As atividades serviram de base para os estudantes elaborarem as propostas construídas e aprovadas pelo conjunto dos participantes. São documentos respaldados pelos delegados e observadores do Congresso, que vão nortear as ações da UNE para os próximos dois anos nas áreas de educação; movimento estudantil; meio ambiente; políticas públicas para a juventude; GLBTT; saúde; reforma política; inclusão digital; direitos humanos e comunicação; além de discutir a conjuntura nacional e internacional.


Jornada de lutas

Entre as resoluções aprovadas, os presentes foram convocados a construir a Jornada Nacional de Lutas, programada para o mês de Agosto. O objetivo é realizar atos, passeatas e protestos em conjunto com outros movimentos sociais para comemorar os 70 anos da UNE (que serão completados no dia 11/08) e exigir um Programa Nacional de Assistência Estudantil.

Baixe as propostas e resoluções:
- Propostas consensuais
- Resolução sobre Movimento Estudantil
- Resolução sobre Educação
- Resolução sobre Conjuntura
- Resolução CONEB

fonte: www.une.org.br (texto de Danielle Franco)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

50º CONUNE - Brasil, Verás que um filho teu não foge à luta!

Pois é... Passaram-se dois anos e é chegada a hora do 50º Congresso da União Nacional dos Estudantes! E esse ano é especial, pois comemoramos os 70 anos da entidade! Anos marcados por uma história de muita luta e combatividade!

O CONUNE é o momento da juventude universitária de todos os campos do país se reunir, trocar idéias, experiências, discutir política, eleger a nova diretoria e presidência, além de traçar as lutas e formulações para os próximos dois anos!


Esse ano o CONUNE vai rolar em Brasília, de 04 a 08 de julho e o DCE considera muito importante a participação dos estudantes da USP no Congresso da UNE, por ser o principal fórum do movimento estudantil que reunirá, cerca de 10 mil estudantes de todo o país, e, principalmente, pelo momento de enfrentamento político que vivemos nas universidades estaduais paulistas. Tudo isso está interligado porque é o momento de unirmos forças com diversas universidades e DCE's de todo o Brasil para que impulsionemos as lutas do próximo período tanto no Estado de São Paulo, contra a política privatista de José Serra, como no Brasil na demonstração da insatisfação da juventude brasileira com relação a política econômica de Henrique Meireles no Banco Central. O Congresso é um momento de aglutinação de forças! De fortalecimento de ideais e bandeiras!

Neste primeiro semestre passamos por uma intensa e gigantesca mobilização nas estaduais paulistas contra os Decretos de José Serra. Tivemos ocupações em São Carlos, no campus Butantã (da reitoria da Universidade), além de ocupações em vários campi UNESP e na UNICAMP.
Sendo assim, o Diretório Central convocou um Conselho de Centros Acadêmicos (CCA), que reuniu 33 CAs, em São Carlos, no dia 19 de maio, que teve como um dos pontos de pauta a organização das eleições para delegado para o CONUNE. No CCA, o DCE apresentou para todos os CAs a preocupação de como conciliar o processo de eleição de delegados para o congresso da UNE e o processo de mobilização, ocupação e greve que estávamos vivendo na nossa universidade. O processo foi iniciado e envolveu cerca de 300 estudantes em 5 chapas.
Nós do Diretório colocamos aos envolvidos no processo que avaliassem conosco a realização das eleições com debate e sem atropelos.

As chapas reunidas, em reunião, decidiram por não realizar o processo, após analisar o cenário da Universidade de intensa mobilização contra os Decretos de José Serra. E este grande movimento se saiu vitorioso fazendo com que o governador recuasse seu ataque às universidades!


Sua participação não é vedada por não ser um delegado do CONUNE! O Congresso é feito com uma programação diversa, plural para todos os tipos de debates e atividades!

Entre no site da UNE e se informe mais: http://congresso.une.org.br/

Simbora estudantada! Pra luta!

domingo, 1 de julho de 2007

Portaria Pró- Reitoria de Graduação sobre o calendário de reposição

Pró-Reitoria de
Graduação
Resolução CoG nº 5403, de 29 de junho de 2007.

Dispõe sobre os critérios para reposição de aulas na graduação, em razão das paralisações havidas nos meses de maio e junho de 2007.

A Pró-Reitora de Graduação da Universidade de São Paulo, no exercício de suas atribuições legais,
considerando que a greve na USP refletiu de maneira diversa nas Unidades e até mesmo nas disciplinas, algumas das quais deixaram de ser ministradas integralmente, sendo outras ministradas parcialmente e outras regularmente;
considerando que os dias letivos comprometidos pela paralisação somam até 47;
considerando que as aulas não ministradas, seja por greve dos docentes, seja dos alunos, seja dos funcionários, deverão ser repostas, em cada disciplina, observando-se a carga horária mínima de 15 horas-aula por crédito, para cumprimento integral do currículo;
considerando que as aulas e demais atividades acadêmicas de reposição representam situações e espaços privilegiados da relação docente – discente para a formação de qualidade nos cursos de graduação da Universidade;
considerando ainda que a reposição deverá obedecer a critérios flexíveis, que permitam tratar diversamente as distintas situações,
baixa, ad referendum do Conselho de Graduação a seguinte
RESOLUÇÃO:
Artigo 1º - Em cada Unidade, os responsáveis pelas disciplinas submeterão à Comissão de Graduação a reformulação do calendário, com o cronograma das aulas faltantes para o cumprimento dos créditos e conforme anexo.
Parágrafo único – As Comissões de Graduação deverão enviar para ciência da Pró-Reitoria de Graduação, até 06.07.2007, seus calendários de reposição de aulas e atividades.





Artigo 2º - No caso de todas as aulas terem sido ministradas, essa circunstância será igualmente relatada à Comissão de Graduação pelos responsáveis pelas disciplinas e informada à Pró-Reitoria de Graduação.
Artigo 3º - As provas não realizadas deverão ser repostas, podendo haver alguma flexibilização em seu número, a critério dos Departamentos ou da Comissão de Graduação.
Artigo 4º - O segundo semestre iniciar-se-á em 30.07.2007, nas Unidades onde não houve paralisação ou nas que cumpriram a reposição.
Parágrafo 1º - As Unidades que necessitarem cumprir reposições em agosto, o início das aulas será 30 de julho.
Parágrafo 2º - A data limite para início do 2º semestre será 10.09.2007 para as Unidades que tiveram reposição.
Parágrafo 3º - Fica a critério das Comissões de Graduação flexibilizar a exigência de requisitos necessários ao início do 2º semestre.
Artigo 5º - O período de recesso de 03 a 06.09.2007 poderá ser suspenso, a critério das Unidades, para reposição de aulas e atividades.
Artigo 6º - A data limite para a conclusão do calendário de reposição do primeiro semestre será 01.09.2007.
Artigo 7º - Casos excepcionais serão decididos pela Pró-Reitoria de Graduação, por proposta da Comissão de Graduação, ouvida a Diretoria da Unidade.
Artigo 8º - As datas administrativas fixadas no Calendário Escolar da Graduação da USP de 2007, serão ajustadas de acordo como o cronograma constante do Anexo I.
Artigo 9 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário (Processo 2006.1.33162.1.5).
Reitoria da Universidade de São Paulo, aos 29 de junho de 2007.

Profa. Dra. Selma Garrido Pimenta
Pró-Reitora de Graduação

Profa. Dra. Maria Fidela de Lima Navarro
Secretária Geral