Os 70 anos da entidade estudantil foi celebrado no Congresso que elegeu a nova diretoria e aprovou ampliação do ProUni, cotas nas universidades, ensino de qualidade, o PAC do governo federal, e a luta pelas mudanças na política econômica do BC, o encontro contou com mais de 8 mil estudantes de 1.880 universidades de todo o país.
O congresso foi realizado entre os dias 4 e 8 de julho na Universidade de Brasília (UnB), onde estudou Honestino Guimarães, que recebeu ilustre homenagem com o resgate da história do líder, que por duas vezes presidente da UNE, manteve vivo o movimento estudantil brasileiro durante a ditadura.
Resultado do novo processo que movimentou milhares de estudantes em campanhas realizadas em cada universidade para a eleição de delegados, o congresso envolveu mais de 300 DCE’s (Diretório Central dos Estudantes).
Lúcia Stumpf foi eleita presidente da UNE. É a quarta vez que uma mulher chega ao mais alto posto da maior entidade estudantil do país!
Durante a Plenária Final, os estudantes entoavam palavras de ordens como “olelê, olalá o ProUni é chance da galera estudar”, “o movimento estudantil unificado nas mudanças do Brasil”. Entre as resoluções, os estudantes aprovaram o apoio às medidas do governo Lula e denunciaram a campanha da mídia contra o governo. “A reeleição de Lula, para além de impedir o retrocesso, foi uma vitória importante. A polarização de projetos, em particular no segundo turno, fez com que a candidatura de Lula assumisse compromissos mais abertamente desenvolvimentistas, como a ampliação das políticas sociais, a necessidade de crescimento acelerado, a geração de empregos, a distribuição de renda e o protagonismo do estado como indutor do desenvolvimento. De outro lado, demonstrou que o povo rechaça a volta dos neoliberais e suas políticas, como atestaram o isolamento de FHC na campanha tucana”, afirma a resolução de Conjuntura.
Durante os quatro dias de congresso, foram realizados grupos de debates e seminários (ver matérias nas próximas edições). Entre as atividades, foram realizados na quinta-feira (5) os painéis ‘Alternativas para a construção de um projeto nacional’, ‘Novos rumos para a América Latina’ e ‘Desafios de política energética’. Na sexta-feira (6) ocorreram, entre outros, os painéis ‘Democratização dos meios de comunicação’ e ‘As implicações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)’.Ainda no dia 6, os estudantes presentes saíram da Esplanada dos Ministérios numa passeata até a sede do Banco Central, onde se reuniram milhares de estudantes sob o lema “Verás que um filho teu não foge à luta - por mudanças na política econômica, desenvolvimento com soberania e distribuição de renda”.
4 comentários:
Colcoar Cotas Raciais, pac e prouni no mesmo patamar...tá louco!
Univerisade pública para TOD@S!
ABAIXO AS REFORMAS NEOLIBERAIS DO GOVERNO LULA!
Achar que a UNE é de luta..coisa de louco....ou de governista mesmo :)
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Coisa de governista mesmo e coisa de quem tem analise diferenciada do processo.
O DCE da USP é filiado a UNE...quer mudar isso? Congresso de estudantes ano que vem.
=*
UMa coisa é ser filiado a ENTIDADE UNE.. outra é fazer essa propaganda deslavada da GESTÃO da UNE
É perfeitamente legítimo que uma gestão que reinvindica a UNE a defenda em uma entidade estatutariamente filiada a ela! Especialmente, em um país q é ou pretende ser um Estado DEMOCRÁTICO DE DIREITO... Ou só é válido se falar mal da UNE?
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